Meus Eus - Porque a alma e feita de versos...

Memórias, divagações, poesias, sorrisos e lágrimas de um alguém como você....

27 agosto, 2006

Dia especial




Hoje é um dia especial. Especialmente feliz e especialmente triste.
É o aniversário de minha mãe, que foi mãe e pai, porque meu pai nos abandonou quando eu era muito pequena.
Uma mulher de fibra, corajosa, guerreirra mesmo. Estou feliz porque ela esta no litoral com o resto de minha família comemorando, mas triste porque nao estou lá.
Mas se D'us quiser logo sai minha transferência p SP e aí poderei ficar junto dos meus novamente.
Mãe, amo você mais que tudo nesse mundo. Porque a Senhora não só me adotou, a Senhora me deu a vida quando não deixou que a mulher que me gerou me matasse no dia em que nasci. Eu me crucificaria, mataria, roubaria e morreria pela Senhora.
Espero que muito em breve possamos estar todos juntos novamente porque a Senhora é meu arrimo, minha pilastra de sustentação, a luz dos meus olhos. Te amo.
lena_ruiv@

26 agosto, 2006

Desabafo e catarse

Sábado à noite novamente.
E eu aqui, sozinha.
Eu, as paredes, meu colchão, aquela peca de roupa dele e minhas lembranças.
Jaz faz tempo...Era para ter curado, mas a ferida esta mais aberta do que nunca.
E D’us...Como dói.
Sábados costumavam ser dias de festa p essa ruiva. Amigos, barzinho, muitas risadas, bons papos.
Sábados agora são dias de pijama, de atender ao telefone a cada meia hora e dizer “Valeu, mas não”, “não to a fim”, “fica pra uma próxima”, de ficar como lagartixa na cama, de tomar diazepan acompanhado de uma taca de vinho e tentar dormir antes que as lagrimas cheguem...mas elas sempre chegam antes e as sinto rolarem pelo meu rosto e caírem na sua peca de roupa, cuja qual durmo abraçada todas as noites na esperança que me traga um pouco de você.
Esse sábado esta mais triste ainda...Porque lá fora venta e chove. Mas mesmo assim ouço os sons daqueles que vivem...Os carros, as risadas, o som da choperia da esquina...
Mas cada uma dessas coisas só me deixa mais triste.
Os comprimidos ajudam, minimizam, mas não curam.
Essa desmedida dor interna não passa, o peito ainda dói e o coração rasteja e chora.
Os amigos com quem mais contava me abandonaram mas tive a sorte de encontrar apoio em outras pessoas, muitas das quais jamais imaginei.
E, mesmo alem de tudo isso, das saudades, da paixão, do amor, do carinho, do desejo, do sentimento de ter sido enganada, de ter sido usada, de ter sido convidada a preencher um espaço que no fundo você sabia que nunca seria meu...Mesmo assim não te odeio por nenhum desses motivos. Eu te odeio apenas por não estar aqui.
Ódio diferente do que eu sinto “dela”. Nunca pensei que seria capaz de ter pensamentos ruins para com outro ser humano, mas me pego imaginando formas de vingança, jeitos de torturar, queria fazer as coisas mais horríveis com ela porque o ódio que sinto por ela e forte e intenso e também me faz mal, porque nunca senti isso.
Não queria mata-la...Queria faze-la sofrer tanto a ponto de que ela desejase morrer...Como eu desejo hoje.
E cada vez que me lembro que não esta aqui e deva estar com ela, não há fluoxetina, diazepan ou vinho que me acalme...Tenho crises de choro que me esgotam ate eu não ter mais forcas para mais nada a não ser dormir.
E nem em meus sonhos encontro paz porque você e “ela” povoam minha mente, mesmo dormente, em pesadelos sem fim.

Eu odeio aquela japonesa do mais profundo do meu ser e com toda forca e raiva que e possível em uma alma. Eu a odeio porque te levou p longe de mim.
Eu não sei mais andar de metro sem chorar, nem posso passar pelos lugares que passamos sem chorar.
E não posso deixar de sentir raiva em pensar que ela vai dormir na sua cama no lugar que já foi meu.
Queria hoje ser “Carrie a estranha” porque assim poderia mata-la apenas com meus pensamentos e, acredite, se pensamentos matassem já era uma vez uma japa.
Mas tudo isso que escrevo e só um processo de catarse...Uma forma de colocar esse ódio que esta me corroendo as entranhas para fora.
Hoje me perguntaram por quanto tempo eu ainda vou espera-lo Thi, e eu disse: “Não espero pela volta dele, pq ele me trocou por uma japa baunilha e esta feliz com ela, não vai voltar. A única coisa que espero e que essa paixão sai de dentro de mim”.
Bem...Chega de divagar por essa noite...Meu travesseiro me espera e acredito que dois diazepans bastem para que eu consiga descansar...Abraçada na sua peca de roupa e que em meus sonhos eu possa tortura-la para que minha alma sinta-se um pouco aliviada amanha.

ruiv@

Voce nao me conhece


Eu vou lhe contar que você não me conhece.
Eu tenho que gritar isso porque você está surdo e não me ouve.
A sedução me escraviza a você.
Ao fim de tudo você permanece comigo, mas preso ao que eu criei e não a mim.
E quanto mais falo sobre a verdade inteira um abismo maior nos separa.
Você não tem um nome, eu tenho.
Você é um rosto na multidão e eu sou o centro das atenções.
Mas a mentira da aparência do que eu sou e a mentira da aparência do que você é, porque eu não sou meu nome e você não é ninguém, o jogo perigoso que eu pratico aqui, ele busca chegar ao limite possível de aproximação, através da aceitação da distância e do reconhecimento dela.
Entre eu e você existe a notícia, que nos separa.
Eu quero que você me veja à mim.
Eu me dispo da notícia, e a minha nudez parada te denuncia e te espelha.
Eu me delato, tu me relatas.
Eu nos acuso e confesso por nós.
Assim me livro das palavras com as quais você me veste.

Texto de Fauzi ArapExtraído do Programa de Espetáculo do show e Disco Pássaro da Manhã - 1977

ruiv@

23 agosto, 2006

Descanso

Descanso


E olhei o sol que se punha tristemente
E olhei as cortinas com suas teias de aranha
E olhei a parede vazia a minha frente
E olhei a luz através da janela
E olhei o espectro negro ao meu lado
E olhei o vazio...

E percebi quão efêmero era meu prazer
E percebi quão vazio era meu coração
E percebi quão pobres eram meus desejos
E percebi a alma se esvaindo de meu corpo
E percebi o frio...

E senti a tristeza apoderar-se de meu corpo
E senti acidez de minha inútil vida
E senti o afiado e frio aço nos pulsos
E senti o sangue quente por entre os dedos
E então, enfim, senti a paz da escuridão...
lena_dimens_ruiv@

17 agosto, 2006

Só pra você



Se eu tivesse o domínio do coração
Não deixaria que a paixão tomasse conta de mim...
Se abrissem as portas de uma outra dimensão
Eu me tornaria uma canção
Para ser um sentimento
O mais puro
Só pra você


ruiv@

15 agosto, 2006

Hoje eu to sozinha.


Hoje, mais do que nunca, a Ana Carolina expressa o que sinto:
“Hoje eu to sozinha e tudo parece maior, mas é melhor ficar sozinha que é pra não ficar pior”.
Minha família se mudou. Ficamos eu, meu PC, minhas malas e as paredes.
A impressão que me da é de que morri e todos se mudaram...E eu fiquei aqui como o fantasma da casa.
Tenho que ficar enquanto os tramites burocráticos da minha empresa vão caminhando a passos lentos para que eu seja transferida e possa ficar mais próxima dos meus.
Difícil ficar sozinha...Ainda mais nesse momento tão sensível, conturbado e doloroso que vivo.
Mas vou me tornar “Maria” e tentar ter forca, ter raça porque e preciso.
Mas algumas coisas são boas em tudo isso.
A ligação daquele amigo que esta no México, mas sente saudades e fica preocupado, a visita de uma amiga que não via há muito tempo para uma taça de vinho e por a fofoca em dia (O que faz a casa não parecer tão grande), um amigo de SP fazendo bate-volta só pra dar um abraço nessa ruiva e dizer que se preocupa. O telefone tocando ontem de madrugada e uma conversa longa e esclarecedora com alguém querido por mim e a quem magoei na minha cegueira causada pela minha dor.
As mãos estendidas de pessoas que nunca imaginei, tentando me ajudar a levantar.
Mas entendo também aqueles que se afastaram...Eu não devo ser agradável quando choro e ninguém e obrigado a suportar minhas lagrimas.
Mas e bom saber que muitos ainda gostam da ruiva que da risada e conta piada, da ruiva que gosta de cantar e dançar, mas que, ao mesmo tempo, continuaram do meu lado quando chegou meu tempo de chorar e pedir colo, de doer e remoer, de não saber para onde ir.
E todos esses eu vejo aqui, agora, olhando para essas paredes nuas, para o piso frio.
O carinho do que ficaram me aquece até que o pior passe. Até que eu possa estar com os meus novamente, e de verdade, e não mais somente através de cabos de rede e telefone.
Ruiva sozinha, ruiva triste, dolorida ainda, mas ruiva tranqüila.
Esperando o que o futuro trará.
ruiv@

11 agosto, 2006

Caminhos


Os caminhos de D'us são estranhos.
Acho que, verdadeiramente, dessa vez ele errou...meu fardo e muito pesado p essa ruiva.
Tio com cancêr de pulmão, tia com cancêr de estômago, mãe com desgaste de retina que leva cegueira, e é irreversível, pé do Dono que eu mais acreditei, avó que não anda e não fala e tem azheimer....
Assalto na agência a mão armada...transferência que estava certa e não sai mais....muito para uma ruivinha só....
Algumas coisas sao pesadas demais.

ruiv@

10 agosto, 2006

1992

Poesia escrita para essa ruiva por um amigo em uma mesa de bar as 2 da manha do dia 15/02/1992...Faz tempo. Eu era tão jovem e meus maiores problemas eram a prova de química na quinta-feira e meu cabelo estar desarrumado para o baile do final de semana...Bons tempos em que eu não chorava..só de rir com os meus.
Mas esse amigo em especial, o Quias, ele viu além...Será que naquela noite, olhando para meus olhos verdes, ele viu que eu seria hoje, o que sentiria, como seria doloroso crescer? Acho que sim...acho que ele viu. Porque naquela época a poesia não combinava comigo...mas hoje ela sou eu.


Há um mosaico

de idéias e imagens
contudo tudo é próximo e distante
de tua própria realidade

Só o sonho e a paixão
a fazem melhor
de tudo que é relativo
absoluta e sua existência

Quem te observa no espelho
Não percebe
O grito de amor
que ecoa dos teus olhos.

Quias (PF)


ruiv@

Se eu fosse...

Se eu fosse um livro,
Seria a história
De um homem
E uma mulher

Eles se conhecem
E se apaixonam logo
No primeiro capítulo


No segundo,
A paixão vira amor
Mas não deixa
De ser paixão

E esse livro

Termina no quarto
Onde eles viram um só
Mas não deixam de ser dois

Desconheco a autoria


ruiv@

07 agosto, 2006

Pseudo Príncipe


Às vezes comparo dores as ondas do mar.
Às vezes, por instantes, elas se afastam, mas depois voltam com força redobrada, vindo lá se sabe de onde.
E da mesma forma que as ondas, há apenas três coisas a que se fazer com as dores espumantes.
Ou afunda-se nela e espera que passe...Mas com consciência que logo outra vira.
Ou pula-se, mas isso não quer dizer que ela não nos alcance o rosto, salgando a pele e fazendo arder os olhos...Mas com consciência que logo outra vira.
Ou fica-se na solitária, mas segura, areia.
Olhando de uma distância segura o rebentar das ondas, mas com os pés muito secos.
Por mais belo que nos pareça o mar...Ele apenas deseja nos tragar.
Então, quando você pensar que é o amor que chegou, lindo, vivo e para você...Não se entregue as ondas...Porque elas apenas te puxarão para o fundo, para os abismos do mar, de onde não há como voltar.
Eu acreditei que era o amor, acreditei que me vinha sorrindo na forma de um moço bonito, de sorriso claro e palavras verdadeiras...
Mas na verdade, aquilo que julguei ser O Príncipe, era na verdade O Monstro que me puxou para o fundo.
O Monstro que devora, não por fome, mas pela sua natureza predadora.
Apenas pelo prazer de abater mais uma caça.
Apenas para ouvir o barulho de um coração ser esmagado e uma alma triturada.
Não existem monstros na areia...Melhor fincar bem os pés nela...
E se por acaso você ver O Príncipe sorridente e apaixonado a se aproximar saindo do mar de braços abertos para você e lhe chamando para perto dele, dando-lhe a impressão que a protegerá, cuidará e amará...Corra.

Por que pode até parecer, mas não é O Príncipe...

ruiv@

06 agosto, 2006

Pimenta ou libélula?



Há muito tempo ouvi uma poesia e nunca mais me esqueci dela, pq era muito bonita e feita para uma geminiana...e vou dividir porque o belo deve ser dividido.



Uma pimenta;
Bota-lhe asas, uma libélula.
Como será que te sentes hoje?
Pimenta ou libélula?
Não importa...
Ardendo ou flanando são para ti tantas flores:
Multi-formas, multi-cores, multi-aromas.
Só para ti, gemiana multi-persona
Todos os meus amores.

Desconheço a autoria

ruiv@

Ate quando?


Não sei para onde vou.
Estou perdida.
Não sei nem mais direito o que sinto.
Eu me perdi dentro de mim.
Uma apatia completa me domina.
Vontade de não fazer nada.
Vontade de sumir ou talvez morrer.
E a sensação de cansaço e tão grande...
As dores ainda tão latentes por aqui como se houvesse sido hoje.
Eu só queria que essa esperança morresse por aqui...Junto com as dores.
Dilacerada, esmigalhada, em frangalhos, partida, tremula e com frio, sangrando, chorando...Mas ainda respirando.
ruiv@

05 agosto, 2006

Pensar é um ato


Imagem e mensagem...esse e um site muito especial que aconselho a todos que, assim como eu, se encontram e se perdem em letras e imagens.
Pensar é um ato nao e um site...e um carinho, um afago na alma.
Tomei a liberdade de copiar algumas imagens que me tocaram particularmente.
Minhas respeitosas congratulacoes a dona do site...lindo!!
http://pensar_e_um_ato.blig.ig.com.br/
ruiv@

Magoa

É Mágoa - by Ana Carolina

É mágoa

Já vou dizendo de antemão
Se eu encontrar com você
Tô com três pedras na mão
Eu só queria distância da nossa distância
Saí por aí procurando uma contramão
Acabei chegando na sua rua
Na dúvida qual era a sua janela
Lembrei que era pra cada um ficar na sua
Mas é que até a minha solidão tava na dela
Atirei uma pedra na sua janela
E logo correndo me arrependi
Foi o medo de te acertar
Mas era pra te acertar
E disso eu quase me esqueci
Atirei outra pedra na sua janela
Uma que não fez o menor ruído
Não quebrou, não rachou, não deu em nada
E eu pensei:
talvez você tenha me esquecido
Eu só não consegui foi te acertar o coração
Porque eu já era o alvo de tanto que eu tinha sofrido
Aí nem precisava mais de pedra
Minha raiva quase transpassa a espessura do seu vidro
É mágoa
O que eu choro é água com sal
Se der um vento é maremoto
Se eu for embora não sou mais eu
Água de torneira não volta
E eu vou embora
Adeus

ruiv@



Sociedade dos Poetas Mortos

Sociedade dos Poetas Mortos


Sempre um se levantará diante das multidões
Nunca hão de se calar todas as vozes
Sempre ecoara do meio das gargantas um urro de dor

Da mais profunda e fechada que se abre e ganha vida

Nunca hão de se voltar para trás com pesar e dor

Verás no escuro a lógica da vida
Sempre conseguiras ver adiante do horizonte
Abaixo das águas do índico e acima do firmamento
Mas principalmente atrás de seus olhos, dentro de ti
E farás seus desejos virem a tona d’alma
E findarem em atos

Sempre um sopro de tenencia pairará no homem
Nunca será impossível encontrares sonhos em um ser
Sempre encontrarás no semblante do animal a força que o difere
Não a inteligência, mas a força que o faz parar com tal intuito e querer
O desejo de amar e a vontade de ter

Sempre sonharás
Verás no escuro a lógica da vida
Nunca acordarás
E assim serás feliz e viverás.



lena_dimens_ruiv@

Cotidiano


Cotidiano

Andava entre pessoas
Coisas giravam ao meu redor
O mundo parado
E eu girando, girando com as coisas

As coisas me levavam
Meus passos se enrolavam nos cordões dos sapatos
Asfixia-me o nó da gravata
O punho da camisa a me cortar os pulsos

Uma luz me ofusca os olhos
Como ela é linda, é o amor, lógico
Mas a frustração veio rápida
Pena a luz ser apenas o sol refletido no relógio.



lena-dimens-ruiv@

03 agosto, 2006

Prainha_Saudades de ti Thi

Esquinas

Quem sabe um dia,

se você estiver a fim,
a gente senta em um barzinho qualquer da vida
e troca umas idéias,

toma alguma coisa
e nos tornamos uma mescla de amigos e narcisos
Quem sabe um dia ou uma noite...
Quem sabe um dia,

em uma dessas voltas da vida
a gente se encontra e senta em um barzinho
finge que ta tudo bem

e vê se termina tudo bem
Quem sabe um dia a gente se encontra num barzinho
você com ela,

eu com ele
e ai a gente se olha e diz:
Meu D’us, quanta besteira, quanta besteira que eu fiz
tudo que eu quis para mim
foi um momento feliz
ao teu lado
num barzinho.



lena_dimens_ruiv@

02 agosto, 2006

Uma historia antiga...

Essa ruiva, que hoje tem o coração partido, já teve muitos momentos felizes também. Todos temos nao é?
E estar nostálgica e sem ter o que fazer me fez revirar papéis, velhos poemas, bilhetes de amigos...sim, eu guardo o que ganho.^^
Mesmo simples palavras escritas em um guardanapo de papel, eu guardo, se me foi ofertado com carinho.
E olhando essas coisas encontrei algo que me emocionou.
Uma poesia que alguém escreveu para essa ruiva ha muito tempo. Uma pessoa que foi muito importante na vida dessa ruiva e ainda o é, de certa forma.
Esse poema fez com que acontecesse um namoro, depois um noivado, mas infelizmente, por essas voltas da vida, acabamos por nos separar.
Mas bom poder ler a poesia hoje e pensar:

"Um dia alguém me amou de verdade, sem nenhuma intenção maldosa, sem nenhuma intenção de me usar, sem nenhum interesse obscuro de se infiltrar entre amigos. Um dia alguém me amou apenas pelo que eu era."



Uma fada ao luar

Quem é a bela que encanta-me com palavras?
Um anjo sereno que surge em noites de luar?
Quem será essa mulher de formas delicadas?
Será uma fada em minha direção a caminhar?
Venha anjo, revela-me teu semblante.
Nesta linda noite de luar
Aproxima-te com tua beleza imponente.
Faça-me feliz ao desejar.
Conta-me os teus segredos,
Diga-me o que é sonhar.
Revela-me os teus desejos.
Ensina-me a amar.
Quem é a bela que encanta-me com palavras?
Um anjo sereno que surge em noites de luar?
Quem será essa mulher de formas delicadas?
Será uma fada em minha direção a caminhar?

Ó doce musa que inspira minha paixão,
Permita-me sentir o teu perfume.
Alimente o fogo ardente em meu coração
Abraça-me, conquista-me e sonhe.
Quem é a bela que encanta-me com palavras?
Um anjo iluminado aparecendo sob o mágico luar?
Quem será essa mulher de formas delicadas?
Um fada que com seus beijos vem me embriagar?


Ps* Bonito nao? E me foi ofertado no dia do meu aniversário...um presente único e lindo que nunca vou esquecer. Obrigada meu querido RF.


ruiv@

Jogo


Um sorriso cínico
Palavras doces ditas por conveniência
Mentiras jogadas ao vento
O resto é conseqüência

Dividindo a mesma cama
Um ilude, um é iludido
O iludido acha que ama
O que ilude se realiza

A promessa do “nunca esquecer”
A lembrança das noites maravilhosas
No dia seguinte o querer
Vai dando lugar ao ódio e a morte vagarosa

Do amor só sobram as cinzas
De vingança a mente se entorpe
O iludido sabe agora o que é vida
E pra aquele que iludiu deseja a morte

A mesma que lhe corroí a alma
A mesma que lhe dá rancor
Transformou-se em louca a vida calma
E em ódio puro o mais puro amor.


lena-dimens-ruiv@

01 agosto, 2006

Surpresas


Diversas surpresas nas ultimas horas...
Amigos apedrejando sem saber o porque, sem perguntar meus motivos ou intenções, me fazendo sangrar ainda mais, ver aquele que é meu objeto de desejo sendo levado por outros braços que não os meus, e indo para cada vez mais longe.
Ouvir suas lágrimas e lamurias não foi agradável, tampouco ouvir dele que ainda está apaixonado, mas que sua escolha baseou-se no fato de que, mesmo imaginando mil futuros felizes ao meu lado, não via comigo um futuro com casa de "cerquinha" branca e cachorro. Esse ele so imagina com ela.
Meu cérebro não consegue assimilar isso: gostar, mas não estar.
Mas enfim...O que posso fazer? Nada.
A outra, a japonesa baunilha, aquela a quem ele abraça agora, ouviu sobre as fantasias dele e as aceitou.
E eu perdi.
Perdi tudo que tinha e também meus sonhos.
E não consigo levantar minha cabeça e fingir que nada aconteceu.
E não, eu não desejo que eles sejam felizes.
Minha filantropia não chega a esse ponto.
Por que sou eu que não paro de chorar a um mes.
Mas que D’us ao menos se compadeça de minha alma, que esta em frangalhos e de meu corpo que hoje mais parece o invólucro de uma alma morta.
E aos amigos que não entenderam nada...Lamento.
Aos inimigos, felicitem-se e comemorem.
Aos amigos que restaram (pouquíssimos, diga-se) meu muito obrigado, porque foram só vocês que restaram.


ruiv@