Desabafo e catarse
Sábado à noite novamente.
E eu aqui, sozinha.
Eu, as paredes, meu colchão, aquela peca de roupa dele e minhas lembranças.
Jaz faz tempo...Era para ter curado, mas a ferida esta mais aberta do que nunca.
E D’us...Como dói.
Sábados costumavam ser dias de festa p essa ruiva. Amigos, barzinho, muitas risadas, bons papos.
Sábados agora são dias de pijama, de atender ao telefone a cada meia hora e dizer “Valeu, mas não”, “não to a fim”, “fica pra uma próxima”, de ficar como lagartixa na cama, de tomar diazepan acompanhado de uma taca de vinho e tentar dormir antes que as lagrimas cheguem...mas elas sempre chegam antes e as sinto rolarem pelo meu rosto e caírem na sua peca de roupa, cuja qual durmo abraçada todas as noites na esperança que me traga um pouco de você.
Esse sábado esta mais triste ainda...Porque lá fora venta e chove. Mas mesmo assim ouço os sons daqueles que vivem...Os carros, as risadas, o som da choperia da esquina...
Mas cada uma dessas coisas só me deixa mais triste.
Os comprimidos ajudam, minimizam, mas não curam.
Essa desmedida dor interna não passa, o peito ainda dói e o coração rasteja e chora.
Os amigos com quem mais contava me abandonaram mas tive a sorte de encontrar apoio em outras pessoas, muitas das quais jamais imaginei.
E, mesmo alem de tudo isso, das saudades, da paixão, do amor, do carinho, do desejo, do sentimento de ter sido enganada, de ter sido usada, de ter sido convidada a preencher um espaço que no fundo você sabia que nunca seria meu...Mesmo assim não te odeio por nenhum desses motivos. Eu te odeio apenas por não estar aqui.
Ódio diferente do que eu sinto “dela”. Nunca pensei que seria capaz de ter pensamentos ruins para com outro ser humano, mas me pego imaginando formas de vingança, jeitos de torturar, queria fazer as coisas mais horríveis com ela porque o ódio que sinto por ela e forte e intenso e também me faz mal, porque nunca senti isso.
Não queria mata-la...Queria faze-la sofrer tanto a ponto de que ela desejase morrer...Como eu desejo hoje.
E cada vez que me lembro que não esta aqui e deva estar com ela, não há fluoxetina, diazepan ou vinho que me acalme...Tenho crises de choro que me esgotam ate eu não ter mais forcas para mais nada a não ser dormir.
E nem em meus sonhos encontro paz porque você e “ela” povoam minha mente, mesmo dormente, em pesadelos sem fim.
Eu odeio aquela japonesa do mais profundo do meu ser e com toda forca e raiva que e possível em uma alma. Eu a odeio porque te levou p longe de mim.
Eu não sei mais andar de metro sem chorar, nem posso passar pelos lugares que passamos sem chorar.
E não posso deixar de sentir raiva em pensar que ela vai dormir na sua cama no lugar que já foi meu.
Queria hoje ser “Carrie a estranha” porque assim poderia mata-la apenas com meus pensamentos e, acredite, se pensamentos matassem já era uma vez uma japa.
Mas tudo isso que escrevo e só um processo de catarse...Uma forma de colocar esse ódio que esta me corroendo as entranhas para fora.
Hoje me perguntaram por quanto tempo eu ainda vou espera-lo Thi, e eu disse: “Não espero pela volta dele, pq ele me trocou por uma japa baunilha e esta feliz com ela, não vai voltar. A única coisa que espero e que essa paixão sai de dentro de mim”.
Bem...Chega de divagar por essa noite...Meu travesseiro me espera e acredito que dois diazepans bastem para que eu consiga descansar...Abraçada na sua peca de roupa e que em meus sonhos eu possa tortura-la para que minha alma sinta-se um pouco aliviada amanha.
E eu aqui, sozinha.
Eu, as paredes, meu colchão, aquela peca de roupa dele e minhas lembranças.
Jaz faz tempo...Era para ter curado, mas a ferida esta mais aberta do que nunca.
E D’us...Como dói.
Sábados costumavam ser dias de festa p essa ruiva. Amigos, barzinho, muitas risadas, bons papos.
Sábados agora são dias de pijama, de atender ao telefone a cada meia hora e dizer “Valeu, mas não”, “não to a fim”, “fica pra uma próxima”, de ficar como lagartixa na cama, de tomar diazepan acompanhado de uma taca de vinho e tentar dormir antes que as lagrimas cheguem...mas elas sempre chegam antes e as sinto rolarem pelo meu rosto e caírem na sua peca de roupa, cuja qual durmo abraçada todas as noites na esperança que me traga um pouco de você.
Esse sábado esta mais triste ainda...Porque lá fora venta e chove. Mas mesmo assim ouço os sons daqueles que vivem...Os carros, as risadas, o som da choperia da esquina...
Mas cada uma dessas coisas só me deixa mais triste.
Os comprimidos ajudam, minimizam, mas não curam.
Essa desmedida dor interna não passa, o peito ainda dói e o coração rasteja e chora.
Os amigos com quem mais contava me abandonaram mas tive a sorte de encontrar apoio em outras pessoas, muitas das quais jamais imaginei.
E, mesmo alem de tudo isso, das saudades, da paixão, do amor, do carinho, do desejo, do sentimento de ter sido enganada, de ter sido usada, de ter sido convidada a preencher um espaço que no fundo você sabia que nunca seria meu...Mesmo assim não te odeio por nenhum desses motivos. Eu te odeio apenas por não estar aqui.
Ódio diferente do que eu sinto “dela”. Nunca pensei que seria capaz de ter pensamentos ruins para com outro ser humano, mas me pego imaginando formas de vingança, jeitos de torturar, queria fazer as coisas mais horríveis com ela porque o ódio que sinto por ela e forte e intenso e também me faz mal, porque nunca senti isso.
Não queria mata-la...Queria faze-la sofrer tanto a ponto de que ela desejase morrer...Como eu desejo hoje.
E cada vez que me lembro que não esta aqui e deva estar com ela, não há fluoxetina, diazepan ou vinho que me acalme...Tenho crises de choro que me esgotam ate eu não ter mais forcas para mais nada a não ser dormir.
E nem em meus sonhos encontro paz porque você e “ela” povoam minha mente, mesmo dormente, em pesadelos sem fim.
Eu odeio aquela japonesa do mais profundo do meu ser e com toda forca e raiva que e possível em uma alma. Eu a odeio porque te levou p longe de mim.
Eu não sei mais andar de metro sem chorar, nem posso passar pelos lugares que passamos sem chorar.
E não posso deixar de sentir raiva em pensar que ela vai dormir na sua cama no lugar que já foi meu.
Queria hoje ser “Carrie a estranha” porque assim poderia mata-la apenas com meus pensamentos e, acredite, se pensamentos matassem já era uma vez uma japa.
Mas tudo isso que escrevo e só um processo de catarse...Uma forma de colocar esse ódio que esta me corroendo as entranhas para fora.
Hoje me perguntaram por quanto tempo eu ainda vou espera-lo Thi, e eu disse: “Não espero pela volta dele, pq ele me trocou por uma japa baunilha e esta feliz com ela, não vai voltar. A única coisa que espero e que essa paixão sai de dentro de mim”.
Bem...Chega de divagar por essa noite...Meu travesseiro me espera e acredito que dois diazepans bastem para que eu consiga descansar...Abraçada na sua peca de roupa e que em meus sonhos eu possa tortura-la para que minha alma sinta-se um pouco aliviada amanha.
ruiv@
2 Comments:
Sabe Ruiva, que bom que achei seu blog, pensei que somente eu ainda sofresse assim...nós não merecemos estes sentimentos tão duros, mas eles vêm né??
Depois de 20 anos com alguém não o conheço, vivo angustiada à base de Fluoxetina e Diazepan também, não sei se amo ou odeio e me sinto vazia e só mesmo com os filhos dele à minha volta... nem sei se vale a pena sofrer assim por alguém que nunca, nestes 20 anos me mereceu, e como você ocupei um lugar somente pela comodidade dele em "sobreviver", mas o lugar não era meu... acho que não!!
Apareça se puder, pena que não possamos conversar neste sábado à noite, dividir dores, cervejas e dizepans talvez aliviasse a dor e eu também conseguisse dormir, coisa que não faço há muito tempo!!!Um beijo, bom domingo se for possivel....
Virginia Pereira
pereira.virginia@hotmail.com
PS: Todas as postagens estão lindas, e esta musica a seguir cantada pela Bethânia já embalou muito minhas fossas...
Oi Virginia.
Recebi com muito carinho sua msg, pq a finalidade desde bloguinhu e realmente falar nao so das coisas boas da vida para que todos pensem que sou a mulher maravilha e nao sofro. Esse bloguinhu e p mostrar que sou humana e por isso sofro e nao me envergonho disso.
As pessoas tendem a dizer que nossas dores nao sao nada, que ha males maiores, mas eu sei que minha do e pior pq e minha, assim como tb sabe que a sua e pior pq e sua.
E assim vamos nos segurando em nossas angustias e solidoes, dormindo e acordando com nossos comprimidos...
Que seu domingo seja bom tb...o meu sera igual: pijama o dia todo, dentro de casa e com minha taca de vinho.
Muitos beijos e agardeco pelo carinho. Apareca sempre.
lena_ruiv@
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