Que bonito...
Alma
Zélia Duncan
Zélia Duncan
Alma,
deixa eu ver sua alma
A epiderme da alma,
superfície.
Alma,
deixa eu tocar sua alma
Com a superfície da palma,
deixa eu ver sua alma
A epiderme da alma,
superfície.
Alma,
deixa eu tocar sua alma
Com a superfície da palma,
da minha mão,
superfície
superfície
Easy,
fique bem easy,
fique sem nem razão
Da superfície
Da superfície
livre
Fique sim, livre
Fique bem com razão ou não,
aterrise
Alma,
isso do medo se acalma
Isso de sede se aplaca
Todo pesar
não existe
isso do medo se acalma
Isso de sede se aplaca
Todo pesar
não existe
Alma,
como um reflexo na água
Sobre a última camada
Que fica na superfície,
crise
Já acabou, livre
Já passou, o meu temor do seu medo
Sem motivo,
riso...de manhã, riso
de neném
A água já molhou
A água já molhou
a superfície
Alma,
daqui do lado de fora
Nenhuma forma de trauma
sobrevive
lisa, que me alisa,
seu suor
O sal que sai do sol,
O sal que sai do sol,
da superfície
Simples,
devagar, simples,
bem de leve
bem de leve
a alma ja pousou, na superfície.
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